A utilização de drones na solução de demandas criadas a partir da divisão de terrenos em assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) começa oficialmente no início do próximo ano no Mato Grosso do Sul.
A informação foi dada no encerramento do V Seminário do SIG (Sistema de Informações Geográficas), realizado esta semana no auditório da Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande (MS), que contou com a presença do Incra esclarecendo aos participantes do evento sobre a utilização dos drones para atividades de Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
O diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Cletho Muniz de Bito, destacou que é necessária maior divulgação de informações do setor, visando desenvolver novos métodos com a utilização desses aparelhos na gestão fundiária. Ele informou, ainda, que as demonstrações práticas dessas novidades poderão acontecer na Fazenda Itamarati, em Ponta Porã, onde a área é de 50 mil hectares e possui mais de 2 mil famílias assentadas.
Precisão
Para Edalto Gomes, chefe da Divisão de Geomensura do Incra, trata-se de um sistema que permite a delimitação dos terrenos dos assentamentos com precisão, sem ir a campo, de uma maneira remota, “com maior velocidade em relação ao sistema presencial”.
Conforme analisam os técnicos da área, os aparelhos, podem inclusive ser utilizados no censo agropecuário e locais prioritários de preservação ambiental.
Segundo o superintendente regional do Incra/MS, Humberto Maciel, “a expectativa para fevereiro próximo, em relação ao evento, é a melhor possível. Estamos prontos para iniciar os trabalhos no Assentamento Itamarati”.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Incra/MS
Incra valida levantamentos com Drones para Georreferenciamento
Em novembro passado, servidores do Incra em Minas Gerais habilitados a operar drones finalizam o aerolevantamento topográfico do assentamento Jacaré Grande, localizado no município mineiro de Janaúba, validando os levantamentos com Drones para fins de Georreferenciamento.
De acordo com os técnicos do Incra, a primeira remessa de imagens analisadas permitiu constatar a qualidade da acurácia posicional, ou seja, comprovou a exatidão das coordenadas extraídas pelos drones.
Em solo foram determinados 20 pontos de checagem, que são os parâmetros para a verificação do grau de precisão alcançado após o processamento das imagens. A média geral de precisão foi de 13,8 centímetros, atendendo a Norma do Incra com folga.
Fonte: https://mundogeo.com
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